Nos tempos atuais a correria vem tomando conta da vida das
pessoas e não é diferente na vida de um comunicador. Por serem profissionais
multifuncionais os comunicadores acabam tendo uma carga maior de estresse
devido às diversas funções que tem que realizar, além de sofrerem com a falta
de rotina que faz com que as novidades surjam a todo o momento.
Numa pesquisa realizada por Roberto Heloani, psicólogo,
professor e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, encontramos a realidade dos
profissionais de jornalismo que segundo os dados estatísticos adoecem mais em
consequência da forma que vivem e das condições de trabalho.
No levantamento
Heloani aponta-nos a problemática que envolve o jornalista citando como causas a
má remuneração, o ambiente competitivo ao extremo interligado a uma cotidiana falta
de estrutura - o equilíbrio que o profissional tem que manter na corda bamba
das relações de poder dos veículos -, a ausência de vida pessoal, pouco tempo
para a família - não ficam com os filhos -, e a falta de tempo para leitura,
lazer e atividades físicas, fazendo que sua interação se realize apenas no
trabalho.
Com essa realidade, doenças como síndrome do pânico, angústia e
depressão, Acidentes Vasculares Cerebrais(AVCs) e o fenômeno da morte
súbita são consequências naturais que
fazem com que o profissional na maioria das vezes não complete 20 anos de
carreira. Os danos ocorridos são físicos e mentais, além da dependência química
que também é um fator revelante na rotina dos comunicadores.
Mediante as situações apresentadas eu deixo uma reflexão
para você leitor...
Como podemos reverter esse quadro?
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