quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

CENTRO CULTURAL PROMOVE CIDADANIA E A INCLUSÃO SOCIAL

Sede na Vila Aliança
O Centro Cultural A História Que Eu Conto, é uma organização não governamental criada por três moradores da Comunidade de Vila Aliança: Samuel Muniz , George Cleber e Jeferson Cora. Tem como objetivo ser uma Instituição de referência dentro da Comunidade e de  promover o acesso a Cultura. Além disso, o centro cultural busca também resgatar o sentimento de pertencimento e principalmente promover a valorização histórica do Complexo de Vila Aliança e Senador Camará. 
 No início eram apenas três loucos, atualmente 30 voluntários que se esforçam na busca por uma sociedade de uma sociedade mais justa e com melhores qualidades de vida para a população.
O CCHC está localizado no centro dessas duas Comunidades e disponibiliza atividades de: Graffiti, Dança de Rua, Capoeira, Modelagem, Inglês, Reforço Escolar, Grupo de terceira idade Vivendo e Dançando, Teatro, Exposição permanente “O Negro na Cultura Popular Brasileira” do artista plástico Bartolomeu Jr. (morador da comunidade e um dos fundadores do CCHC). Além de uma biblioteca comunitária Quilombo dos Poetas com mais de  5 mil exemplares,  muito acessada pelas Comunidades.
O CCHC foi criado acima de tudo para mostrar que as realizações dos Sonhos são possíveis sem distinção de classe, gênero ou raça,  que precisamos unir forças na contribuição em prol de um Mundo melhor, junte-se ao centro Cultural A História que eu conto. Seja um Voluntário também!
VEJA TAMBÉM O VÍDEO QUE FALA MAIS SOBRE O CENTRO CULTURAL:
CENTRO CULTURAL A HISTÓRIA QUE EU CONTO

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Jornalismo Investigativo ?

Hoje irei falar sobre Jornalismo investigativo, que é definido como à prática de reportagem especializada em desvendar mistérios e fatos ocultos do conhecimento público, especialmente crimes e casos de corrupção, que podem eventualmente virar notícia.
O jornalismo investigativo, para muitos da área, é uma modalidade especializada de jornalismo, calcada em características específicas. Para outros, seria um erro, defini-lo assim, pois toda reportagem é investigativa, pois em essência envolve a apuração dos fatos, sua edição e posterior divulgação.
            Vale ressaltar, que nem todo jornalismo que se intitula investigativo faz juz a esse nome. Pois existem muitos que praticam o “jornalismo fiteiro”, onde são divulgados fitas, vídeos, enfim , informações, que na verdade não passam de matérias feitas por encomendas, produzidas por gente quase tão corrupta quanto os denunciados.
            Entretanto, qual seria a importância do jornalismo investigativo?
            Numa sociedade , onde as informações soa na maioria das vezes manipuladas e muito pouco do que é veiculado é verdade, o jornalismo investigativo, propriamente dito, o que se compromete com a verdade e tem total compromisso com o público se torna não só importante , como passa a ser raro e utópico.
            Eu como jornalista por vocação e por paixão, quero acreditar que ainda se possa construir um jornalismo que realmente corresponda com o que aprendemos em teoria, nos manuais de jornalismo. Como cidadã, quero poder confiar, que as informações que são publicadas tenham veracidade.
            Quero acreditar, que não só o jornalismo investigativo, mas o Jornalismo em si, ainda tem o objetivo dos seus primórdios, que nada mais é que servir o seu público informando o que até então era maquiadamente esquecido. Não me conformarei com o conceito de notícia como mercadoria. Todos tem direito a informação, é esse é o nosso papel!

                                             parafraseando um dos maiores jornalista que eu conheço:
 "A sociedade que aceita qualquer jornalismo não merece jornalismo melhor."
                (Alberto Dines)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A importância do diploma para o jornalismo



 Atualmente, muito se tem discutido sobre a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista.
  São infinitas as opiniões relativas ao tema. Enquanto os estudantes e jornalistas diplomados defendem a obrigatoriedade do diploma, outros consideram que não basta o diploma se este for sem qualidade, assim para eles o curso de Jornalismo pouco acrescentaria ao profissional, já que acreditam ser apenas mera exigência burocrática.Quem está com a razão?
  O jornalismo é um campo social, isso todos nós concordamos. Lutar pela defesa do diploma é defender um dos campos sociais mais importantes desse mundo contempor: o jornalismo. Não o jornalismo como ferramenta midiática, mas sim, o jornalismo utópico, onde o jornalista é um agente social que ajuda na formação do conhecimento.    Desta forma, o diploma seria o passaporte para o ingresso no campo social, a sua defesa é sinônimo da reserva de mercado.
   È ilusório pensarmos que o diploma é algo ultrapassado. O diploma em si pode até ser, mas o conhecimento adquirido na academia é algo que não podemos nos dar o luxo de desprezar. O conhecimento sempre será importante e nunca perderá seu valor.
  Por outro lado, a obrigatoriedade no uso do diploma limita a imprensa e a disseminação das idéias. Isso vai de encontro à liberdade de imprensa, que é um dos direitos básicos que assegura a constituição, contribuindo assim para o desenvolvimento da democracia. Por falar em democracia, o ato que obriga o uso do diploma foi uma das “belas” passagens da história ditatorial do País.
   Não há dúvida que enquanto profissionais como médicos, engenheiros, advogados, etc., necessitam de cursos técnicos específicos e de diplomas que atestem sua capacitação profissional, para o desempenho regular das atividades escolhidas, o jornalista necessita apenas do dom, em razão do qual se expressa intelectualmente, independentemente da natureza da sua profissão. É daí que brota a sensibilidade para a captação do fato de interesse público, que será submetido à consciência da coletividade.
   Vale lembrar que o mercado já utilizava profissionais sem diploma e que atuavam como jornalistas e que a decisão pacifica essa questão. Porém quem freqüentou uma universidade terá "vantagem" do ponto de vista do mercado sobre os demais candidatos a uma vaga de jornalista. Afinal, embora não haja exclusividade, a preferência é de quem possui uma habilitação.
     Nós jornalistas devemos emoldurar os fatos cumprindo com o nosso papel profissional, seja pela letra ou pela fala, devemos nos comprometer com a verdade e não permitir que o cidadão fique alienado mediante as informações cotidianas a sua volta, essa é a nossa função como agentes sociais.
      A verdade é que nunca a atividade jornalística foi tão criticada e questionada, nunca os jornalistas foram tão desnecessários quanto nessa era digital.
     E então, devemos defender a formação para o mercado ou arriscar na formação humanista do jornalista?

"A sociedade é maior do que o mercado. O leitor não é consumidor, mas cidadão. Jornalismo é serviço"